Quem passou pela praça da Aparecida nos últimos dias deve ter ficado surpreso ao ver a igreja sem telhado e as paredes laterais as únicas que ainda se mantêm são a fachada e a parede dos fundos.
Segundo Lauro Matsumoto, presidente da comissão administrativa da paróquia, a reforma era necessária. A estrutura de madeira do telhado, o que chamam de selado, estava comprometida. A reforma era inevitável, então aproveitamos para também ampliar a igreja para que caibam ainda mais fiéis, o que era outra necessidade que já havíamos percebido, explica.
O formato de cruz que as paredes faziam não existirá mais, porém, Lauro diz que o projeto visa a fazer uma cruz no piso da igreja. Isso dependerá do andamento da obra.
O presidente garante que depois de pronta, a igreja terá uma visualização e uma dinâmica melhor. Quem sentava em um dos lados horizontais da cruz, não conseguia ver quem sentava no lado vertical, conta.
O telhado da igreja o mais prejudicado ganhará mais altura numa estrutura de ferro em formato de abóbada e o forro acompanhará o mesmo formato, portanto a temperatura dentro da igreja será mais amena.
A fachada, que possui duas torres com um anjo esculpido em cada uma, uma cruz no centro superior e um sino logo abaixo, deverá ser conservada e ainda ganhará mais duas torres que sustentarão a parte ampliada.
A previsão do término da obra é até o final de setembro gastando cerca de R$ 140 mil, sem o piso. A idéia é que se coloque 420 metros de granito natural no piso e, para isso, será realizada uma campanha que mobilizará toda a comunidade católica, o comércio e a industria da cidade. Quando se fala de igreja, o pessoal colabora, ressalta Matsumoto.
