Maria Luzia Marques Mandarino assumiu a diretoria de Cultura do município de Fernandópolis há 40 dias. Para exercer essa função, ela deixou a pasta do Bem-estar Social, onde trabalhou por quase um ano e meio.
Por ter assumido alguns dias antes da Expô 2008, não teve muito tempo de trabalhar nos preparativos da festa. Ainda assim, providenciou a organização do espaço cultural baseado em modelos que viu em Olinda e Recife e abriu o palco alternativo para músicos de Fernandópolis e região mostrarem seus trabalhos.
Quanto à tradicional festa junina, Malu diz que não será possível a realização devido às obras realizadas na praça Joaquim Antonio Pereira, porém, o Fundo Social de Solidariedade está organizando uma festa com a participação também das entidades. A festa será dia 18 de julho, no Recanto do Tamburi.
Malu Mandarino lançou um novo projeto chamado Encontro Cultural com o intuito de melhorar a praça do Teatro Municipal, valorizando o espaço e ainda os movimentos culturais da cidade como grupos de danças, grafiteiros, artistas plásticos, grupos teatrais, bandas e a Orquestra de Sopros da cidade.
Segundo Malu, se o juiz autorizar, haverá um bar e um palco para apresentações. Haverá também uma feira de artesanatos, um sebo e, caso consiga patrocínio, até mesmo uma pista de skate será colocada no local.
O Encontro Cultural acontecerá de 25 a 27 de julho, 15 a 17 de agosto e 12 a 14 de setembro. A renda será revertida para a compra de novos instrumentos para o Coral de Violas e para a implantação do Centro de Tradições Caipiras, ambos sob o comando do músico Francisco Ferreira de Souza, o Tito.
Além desse novo projeto, Malu garante que os outros existentes terão continuidade. Tem que dar prosseguimento aos projetos do André Pessuto. Foram oito anos de trabalho e ele é muito bom no que faz, diz.
A Mostra Estudantil de Teatro, que está chegando à sua 14ª edição, poderá sofrer algumas alterações, mas tudo dependerá de uma reunião com os grupos dispostos a participarem que acontecerá dentro de poucos dias. Malu diz que nenhuma decisão será tomada sem o conhecimento e a opinião dos grupos envolvidos.
A nova diretora de cultura só se sente triste pelo pouco tempo de trabalho que terá: Eu queria poder fazer mais e acompanhar o desenvolvimento desses projetos, mas o tempo que temos é pouco, lamenta-se.
