A administração pública de Fernandópolis decidiu que vai destinar o dinheiro arrecadado com a venda de abadás do Carnafolia 2008 ao Fundo Social de Solidariedade.
Quem quiser curtir o carnaval de Fernandópolis no camarote terá a oportunidade de ajudar pessoas carentes. Com apenas R$ 30,00 o folião poderá curtir as cinco noites do Carnafolia e as duas matinês ao som da banda Tema Tropical no conforto do camarote e ainda ajudar o Fundo Social de Solidariedade.
Para adquirir o abadá, basta procurar a Diretoria de Cultura, que fica no prédio do Teatro Municipal, no Fundo Social de Solidariedade (no prédio da Diretoria de Educação) na rua Bahia nº 1316, centro ou ainda o paço da prefeitura da rua Bahia. Vale lembrar que a entrada é gratuita, o abadá é para quem quiser curtir o carnaval no camarote. Duzentos abadás foram colocados à venda. Em todas as noites, a festa terá início às 23h; as matinês começam às 16h.
Surgimento do Abadá
O paramento denominado abadá surgiu na Bahia. O carnaval baiano, durante muito tempo - final dos anos 60 início dos anos 70 - começou a usar mortalha na rua, o que virou quase um padrão durante muito tempo nos blocos. Em outros blocos também era comum o uso de uma espécie de macacão, como na Fórmula 1, porém a mortalha prevaleceu por causa da praticidade. Ela era uma fantasia do tipo carrasco, geralmente nas cores vermelho, preto ou branco, com cruzes e um capuz.
Com o tempo a fantasia foi se adaptando até que de mortalha só ficou o nome. As pessoas começaram a dobrar o pano para encurtar e em 93, todos as pessoas nos blocos usavam a mortalha dobrada. Foi aí que decidiram encurtar definitivamente. O traje pegou entre os foliões e os responsáveis pelo Carnaval decidiram dar uma nova cara à vestimenta. Então, em 1993 o designer Pedrinho da Rocha criou o abadá. No ano seguinte, em 94, todos os blocos saíram de abadá. A partir daí ele virou uma febre em todos os carnavais, além de ganhar novas cores e novos estilos.