O delegado seccional assistente Diomar Pedro Durval, de Fernandópolis, informou que o 1º Distrito Policial da cidade vai apurar as circunstâncias da morte do caldeireiro Elias Pereira da Silva, de 32 anos, ocorrida no último dia 2.
O caso começou no dia 28 de dezembro, quando o caldeireiro, que trabalhava havia oito anos na graxaria de um frigorífico da cidade, trabalhava na manutenção de uma caldeira. O equipamento explodiu e Elias foi arremessado a quatro metros de altura.
Com muitas queimaduras pelo corpo, ele foi conduzido rapidamente à Santa Casa de Fernandópolis, onde permaneceu por seis dias.
Apesar de seu estado piorar a cada dia, somente no quarto dia de internação, quando Elias já havia sido removido para a UTI, o hospital buscou contato à procura de vaga em hospital especializado na região, através da DRS-15. Segundo nota da assessoria de imprensa da Santa Casa, houve três recusas seguidas da Central de Regulação de vagas. A Santa Casa teria feito contato com hospitais de Catanduva, Bauru e Ribeirão preto, que possuem ala de queimados.
Somente no dia 2 de janeiro, às 8h, veio o aviso de vaga. Elias deveria ser removido para o Hospital do Servidor, em São Paulo. De nada adiantou: dez minutos depois, ele morreu.
O delegado Diomar Durval afirmou que serão ouvidos todos os médicos que atenderam o paciente. A polícia também quer fazer perícia no local de trabalho de Elias no frigorífico, para analisar as condições de segurança. O caso foi registrado como homicídio culposo.