Três políticos reivindicam a “paternidade” do SAMU

20 de Agosto de 2025

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Três políticos reivindicam a “paternidade” do SAMU
Ao apresentar o requerimento 368/2007 na Câmara Municipal, na sessão do último dia 13, através do qual pedia à prefeita Ana Bim informações sobre as providências tomadas junto ao Ministério da Saúde para conseguir instalar o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) em Fernandópolis, o vereador Manoel Sobrinho Neto Junior (DEM) sequer imaginava a polêmica que iria provocar.

Três dias depois, o oficial de Justiça Antonio Leal da Silva, militante do PTB, distribuiu nota à imprensa na qual afirmava que, meses antes – precisamente em março de 2007 – ele havia protocolado na Câmara e na Prefeitura uma indicação para que a administração lutasse pela conquista do serviço médico. Leal apresentou cópias dos documentos com a chancela dos respectivos protocolos.

Nesta segunda-feira, 19, o vereador Manoel Sobrinho contra-atacou e apresentou cópia de um requerimento que protocolou no Legislativo no dia 11 de abril de 2006, através do qual ele havia requerido informações da administração sobre eventuais negociações com o governo para a obtenção do SAMU.

Agora, é a vez do empresário Carlos Lima, eventual candidato do PT à prefeitura, reivindicar a paternidade da indicação. Lima apresentou um dossiê de 2004, quando o prefeito de Fernandópolis ainda era Adilson Campos, através do qual pediu ao então Ministro da Saúde, Humberto Costa, a implantação de um Centro de Reprodução Humana e do SAMU em Fernandópolis.

De todo o imbróglio, fica a esperança de que o SAMU efetivamente venha a ser instalado em Fernandópolis. Quem sabe, com Manoel, Leal e Lima cortando a fita simbólica no dia da inauguração.