O projeto de Lei 101/2007, apresentado com pedido de dispensa de formalidades, e que autoriza a abertura de crédito adicional-suplementar no valor de R$2.020.000,00, para pagamento do funcionalismo municipal, foi aprovado por unanimidade.
Antes da votação, porém, aconteceu grande tumulto no Palácio 22 de Maio. Como o vereador Francisco Affonso de Albuquerque se negava a assinar o projeto para que fosse a votação (e Chico podia fazer isso, pois na realidade o projeto só deveria ser lido naquela sessão e votado na sessão seguinte), o assessor municipal e advogado Maurílio Saves começou a discutir com o assessor jurídico da Câmara, Ricardo Franco.
Enquanto os advogados discutiam cada um de um lado da mureta que separa o plenário do público o vereador Manoel Sobrinho Neto Junior tentava discursar.
Os vereadores se sentiram constrangidos, e Francisco Albuquerque chamou o fato de atitude invasora por parte dos assessores da prefeita.
Milton Leão entrou no imbloglio, Etore Baroni tentava acalmar os ânimos, Chico ameaçou se retirar do plenário. Enquanto isso, Maurílio dava entrevista ao vivo a uma emissora de rádio, a um metro da entrada do plenário. O presidente Ademir de Almeida teve que pôr em votação um intervalo de dez minutos.
Enquanto Baroni corria atrás de Chico, outros pediam a Maurílio que saísse dali. Relutante, o assessor foi sentar-se no saguão da Câmara. Com ele, foram Milton Leão e Edison Ribeiro Damasceno. Chico retornou e o projeto acabou sendo discutido e votado. Ficou, porém, a mágoa dos vereadores pela atitude de alguns assessores da prefeita, lesiva à independência do Poder Legislativo, segundo Alaor Pereira.