Por considerar que, se a cidade assumisse a administração dos serviços de água e esgoto, Fernandópolis teria a sua redenção econômica, o advogado e ex-vereador Jorge Aidar, militante do PDT, compareceu à Tribuna Livre da Câmara nesta terça-feira.
O advogado disse que, por causa da idade, já deveria ter se afastado das coisas da política, mas ela é igual a cachaça. Aidar considerou ofensivos os termos de uma carta apócrifa distribuída na cidade há duas semanas. Essa carta colocava em dúvida o comportamento dos vereadores nas negociações da renovação com a Sabesp.
Citou o tempo (meados da década de 70) em que o primeiro contrato foi assinado, alertou para o fato de que uma agência reguladora será instituída no Estado de São Paulo e vaticinou, ao sugerir aos vereadores que rejeitem o projeto no próximo dia 9: Votem com a dignidade que o cargo de vereador exige; rejeitem esse projeto, porque ele significa um suicídio, a entrega do tesouro.
O vereador Francisco Albuquerque cumprimentou o advogado e lembrou uma palavra que este usara durante sua fala: despertar: Realmente, Vossa Senhoria foi feliz ao usar essa expressão. Mas gostaria que não só eu, mas todos os vereadores despertassem.