Desde sexta-feira, 21, após a concessão, pela Justiça, de liminar à Mitra Diocesana paralisando as obras do novo terminal urbano para o transporte coletivo na cidade, que estava sendo construído pela Prefeitura e que tinha inauguração programada para o último sábado, 22, os fernandopolenses que diariamente utilizam os ônibus circulares estão apreensivos.
Motivo: a dúvida sobre em qual local a nova empresa de ônibus circular iria implantar o novo modelo de transporte coletivo na cidade.
O novo terminal estava sendo construído ao lado da Igreja Matriz, na ruela paralela à Rua São Paulo.
O que mais preocupa funcionários da Auto Viação Jauense está no controle de passageiros que têm direito a utilizar, sem pagar passagem, as linhas que saem do centro da cidade para os bairros.
É que fica difícil identificar os passageiros que pagaram e os que não pagaram a primeira passagem, dos bairros para o centro, disse um dos funcionários da empresa de transporte, que preferiu não se identificar.
Sem a finalização do novo terminal, que receberia a instalação de grades para identificar e demarcar o local para embarque e desembarque de passageiros aptos a realizar a baldeação gratuitamente, dentro da proposta denominada pela Jauense de interligação entre os bairros, o controle é realizado no olhômetro por alguns funcionários.
Logo no início da manhã, vários ônibus saíram do ponto localizado atrás da Igreja Matriz, paralelo à Avenida Paulo Saravalli.
De início, mesmo sem o término das obras, a interligação e o embarque normal aos circulares ocorreria no local onde a Prefeitura pretendia construir o novo terminal, ao lado da Rua São Paulo. Porém, por volta das 9:30h, com a mudança de tempo e ocorrência de um chuvisqueiro, todos os passageiros foram levados para o ponto de ônibus existente atrás da Matriz.