Osvaldo Caproni, presidente da Coacavo Cooperativa do Agronegócio de Votuporanga admitiu na última semana, em entrevista ao jornal A Cidade de Votuporanga, que o prédio do IBC é pequeno demais para o projeto do Porto Intermodal.
O presidente explicou que a pretensão futura da cooperativa é a estocagem de grãos e açúcar, sendo as instalações do IBC muito baixas e inadequadas. Além disso, não há espaço para construir novos silos, justificou.
Caproni garantiu que a Coacavo já decidiu que construirá os silos em sua própria área, anexos aos silos graneleiros, numa área entre a via férrea e a Rodovia Péricles Belini. Ele considera que o projeto do Porto Intermodal, por ser muito complexo, tem que ser executado por módulos.
A obra, segundo Caproni, é de longo prazo e deve acompanhar o crescimento da demanda criada pela evolução das usinas sucroalcooleiras na região. Na opinião do presidente da Coacavo, não se deve pensar em estocagem de álcool, porque ele crê na viabilidade do alcooduto passando pela região. A cultura da cana é real e irreversível na região, vaticinou.
Procurado pela reportagem de CIDADÃO para comentar as declarações de Osvaldo Caproni, o empresário Carlos Lima, de Fernandópolis, que há 15 anos luta pela consecução do Pólo Logístico de Água Vermelha num consórcio com Iturama e Guarani DOeste, apenas disse que Votuporanga usa sua capacidade empreendedora para aplicar as nossas idéias, aproveitando-se da inércia dos administradores fernandopolenses.
