O presidente da Câmara de Fernandópolis, Ademir de Almeida, convocou sessão extraordinária para esta quarta-feira, 13 de junho, para tratar de dois projetos. O primeiro é para firmar Acordo de Cooperação Técnica com a União Federal, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando à elaboração de programas nas áreas de inspeção de produtos de origem animal no município de Fernandópolis.
O outro Projeto propõe a criação de funções públicas temporárias no quadro geral de pessoal da Prefeitura Municipal de Fernandópolis, por prazo determinado de 12 meses, prorrogáveis até o limite máximo fixado em lei, objetivando o interesse público, em especial para o atendimento do Termo de Acordo de Cooperação Técnica, celebrado pelo Município de Fernandópolis com a União Federal, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MPA, objetivando o desenvolvimento de ações diretamente ligadas aos trabalhos na área de inspeção de produtos de origem animal no município.
SIF
O que explica o interesse público do pedido é a necessidade de contratação de fiscais para atuarem no SIF (Serviço de Inspeção Federal), condição primordial para que o antigo Frigorífico Mozaquatro volte a funcionar (agora sob o controle da IFC, a International Food Company), uma vez que toda a produção será direcionada à exportação.
Reginaldo Avelino de Freitas, administrador da IFC, afirmou que desse convênio depende o sucesso do arrendamento, e a conseqüente garantia das cerca de 500 contratações já efetuadas pela empresa.
MAURILIO
Durante a sessão da Câmara, o assessor jurídico da prefeita Ana Bim, Maurílio Saves, comentou que o custo global dessas contratações provisórias cerca de R$ 27 mil mensais durante um ano representará muito pouco perto do resultado social que trata, com a garantia de emprego de cerca de 600 chefes de família. As contratações, numa segunda fase, podem chegar a 900 funcionários.
Maurílio encontrou dificuldades para obter a assinatura do vereador Francisco Affonso de Albuquerque, da comissão de Justiça e redação, que pretendia analisar em profundidade a matéria. Chico acabou cedendo à argumentação de Maurílio e também do vereador Etore Baroni, que mostraram ao médico-vereador o risco na demora da tomada de decisão. Ao final, foi possível ao presidente Ademir de Almeida marcar a sessão extraordinária.