Na próxima quarta-feira, 26, é o Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão e o que isso tem a ver com essa coluna? Tudo! Primeiro, que a alimentação saudável é um dos fatores que contribui para combater a hipertensão. Segundo, que essa colunista que vos escreve, faz tratamento contra a hipertensão.
A hipertensão, ou a popular pressão alta, tem como principais fatores o sobrepeso e obesidade, a má alimentação (muito consumo de sal), o sedentarismo, o tabagismo e, em alguns casos, o fator hereditário. Mas aqui iremos falar da alimentação mesmo!
No meu caso, fui criada em uma casa onde o consumo de industrializados era restrito e regulado pelos meus pais. Tínhamos que comer arroz, feijão e “mistura”. Não me lembro de minha mãe comprar congelados e fritura era só o bife e a batata frita (que era rara, pois espirrava muito para fritar (rsrs)). Enfim, aprendi desde criança a comer comida de verdade. Mas, infelizmente as tentações das gôndolas do supermercado são extremamente sedutoras e quando ficamos adultos e temos uma rotina muito atropelada, o consumo de industrializados acaba se tornando uma opção. Porém, não imaginamos o quanto isso vai nos fazer mal lá na frente
Confesso que na minha compra de supermercado nem o tradicional “Miojo” compro mais. Aprendi a fazer melhor minhas escolhas e, mais, aprendi a ler os rótulos dos alimentos e, segundo a nutri, quanto menos ingredientes, melhor é o produto. O fato de gostar de cozinhar m ajuda muito, pois raramente peço um delivery e durante toda a semana tento, pelo menos, comer legumes e verduras e seguir uma alimentação sem ultraprocessados, que são extremamente carregados de sódio e, consequentemente, faz subir a pressão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo adequado de sódio para um indivíduo saudável é de cerca de 2.400 mg ao dia, valor que equivale a 5 g/dia de sal de cozinha. No entanto, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), o consumo médio diário de sal do brasileiro é de 11,4 g, ou seja, mais que o dobro da recomendação. Vamos ficar de olho!
Uma das dicas que utilizo muito em minhas receitas para reduzir o sal em excesso é o uso especiarias e ervas que tem o poder de “levantar” o sabor do alimento. Um grande exemplo é o orégano! Ele é um aliado na hora de temperar saladas, inclusive. Experimente colocar o tempero antes do sal. Dependendo da salada, nem vai precisar salgar. Depois que aprendi a usar os temperos naturais nos alimentos, meu consumo de sal reduziu drasticamente! Até no arroz. Gosto de colocar uma folha de louro durante o cozimento. Além de deixar um sabor especial, você “economiza” no sal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, existem alimentos que tem propriedades importantes para quem sofre de hipertensão e devem ser incluídos na alimentação como as oleaginosas como: nozes, castanhas, amendoim, amêndoas e pistache contém baixo teor de sódio e quantidades significativas de substâncias que podem auxiliar na redução da pressão como gorduras monoinsaturadas, magnésio, potássio, cálcio e substâncias antioxidantes como os polifenóis e o selênio.
As frutas também devem fazer parte dessa dieta, pois, são ricas em várias vitaminas, fibras, minerais e substâncias antioxidantes, que podem auxiliar na redução da pressão, com efeitos benéficos para a saúde dos vasos sanguíneos.
Enfim, o segredo básico é comer comida de verdade! Óbvio que não somos de ferro e, de vez em quando, podemos nos deliciar com um lanche, pizza, salgadinho, enfim. Confesso que estou bem longe ser um exemplo de alimentação saudável. Porém, só pelo fato de preparar minha própria comida diariamente e utilizar o mínimo e produtos processados possíveis, acredito que tenho sim uma boa alimentação.