Ciclomotores terão licença, capacete e placa, e bicicletas elétricas também ganham novas regras
A partir janeiro de 2026, ciclomotores — veículos de duas ou três rodas com velocidade máxima de 50 km/h, motor de até 50 cilindradas ou elétrico de até 4 kW — terão regras mais rigorosas para circulação. Entre as mudanças estão a obrigatoriedade de registro, licenciamento e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) específica. Bicicletas elétricas e equipamentos autopropelidos também terão normas atualizadas.
As regras foram definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 2023.
Segundo a resolução, os ciclomotores deverão ser registrados e licenciados, portar placa, e só poderão ser conduzidos por condutores com habilitação ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores) ou CNH categoria A. O uso de capacete e roupas de proteção passa a ser obrigatório. Veja como fica:
Bicicletas elétricas e equipamentos autopropelidos
Esses veículos mantêm a dispensa de registro e licenciamento, mas terão normas técnicas, equipamentos obrigatórios e regras de circulação. Municípios e estados poderão criar regras complementares, incluindo a liberação de circulação em certas vias ou eventual cobrança de tributos como o IPVA.
Definições dos veículos
Exigências de registro, placa e habilitação
Regras de circulação
Infrações e penalidades
O descumprimento das regras segue o Código de Trânsito Brasileiro, com multas que variam de média a gravíssima. Destacam-se: conduzir sem placa, licenciamento ou capacete, circulação em locais proibidos e condução de ciclomotores ou bicicletas elétricas em rodovias sem faixa apropriada.
Exceções
Veículos fora de estrada, de competição e destinados à locomoção de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida não se enquadram nas novas regras.
(Com informações de O Globo)