Projeto “conversas que salvam” ocorreu em Rio Preto
Evento organizado pelo Hospital de Base de Rio Preto reuniu profissionais de 23 hospitais da região noroeste paulista, entre eles, a Santa Casa de Fernandópolis.
Coordenado pela OPO - Organização de Procura de Órgãos - o evento foi para a capacitação sobre abordagem familiar a doadores de órgãos e diagnóstico de morte encefálica.
O objetivo do treinamento foi ampliar a capacidade de promover conversas que transformam e salvam vidas por meio da doação de órgãos.
Na programação, os profissionais participaram do curso de comunicação em Situações Críticas, aprendendo formas mais humanas e respeitosas de lidar com o luto e informar familiares em momentos de dor.
Representando a Santa Casa de Fernandópolis, participaram as enfermeiras Ana Letícia Lacerda e Kauani Colombo, além das médicas Amanda Hernandes e Anna Beatriz Teixeira.
Kauani, que integra a CIHDOT - Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes - da Santa Casa, concedeu uma entrevista exclusiva sobre a importância da captação de órgãos.
“Quem passa por essa capacitação sai com uma bagagem valiosa e sensível, principalmente porque ainda estamos lidando com um assunto que continua sendo tabu para grande parte da sociedade e que precisa, urgentemente, ser debatido com mais abertura”, afirmou.
Em parceria com a AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira -, os profissionais realizaram o curso de diagnóstico de morte encefálica, abordando as habilidades técnicas, éticas e jurídicas necessárias.
Vale lembrar que a doação de órgãos vai muito além de um simples gesto: ela representa a última esperança para milhares de pessoas que dependem de um transplante para continuar vivendo ou melhorar significativamente sua qualidade de vida.