Quarta-feira, 4, meio da tarde, a temperatura em Fernandópolis chegou a 38,9°, mas a sensação térmica era de mais de 40°, agravada pela umidade relativa do ar que caiu a 10,2%, conforme dados coletados pela estação do Ciiagro – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (veja gráfico abaixo).
Foi o dia mais crítico de uma semana em que a umidade do ar caiu a níveis de deserto.
No maior deserto do planeta, o Saara no norte da África, por exemplo, a umidade do ar varia de 14% a 20%. No caso do deserto do Atacama, no Chile, o mais seco do mundo, foi registrada umidade de 5%.
No mesmo dia que a umidade em Fernandópolis caia a 10,2%, a mais baixa registrada deste que a estação do Ciiagro capta dados na cidade, outras 244 cidades registraram umidade em níveis de deserto. Dez delas, algumas aqui na região, chegaram a níveis extremos, com 7%.
Uma névoa de poluição e fumaça de queimadas toma conta da cidade nos últimos dias, encobrindo o sol e criando uma paisagem diferente para o fim do inverno. Foi o que ocorreu nesta sexta-feira, 6, com o sol aparecendo timidamente no céu.
Os próximos dias, não tem refresco. De acordo com dados meteorológicos da MetSul, a previsão é temperatura na faixa dos 38 a 40° e umidade do ar abaixo de 20%.
Veja no gráfico o comportamento da temperatura e da umidade relativa do ar nos primeiros dias de setembro após mais uma onda de calor atingir a cidade
