A região noroeste voltou ao estado de emergência para o risco de queimadas por conta da elevação da temperatura, baixa umidade relativa do ar e ventos, fatores que contribuem para a propagação de incêndios em áreas florestais, pastagens e, principalmente, lavouras de cana-de-açúcar.
Nos últimos dias, pós passagem de frente fria que trouxe chuva de 10 mm e queda de temperatura, a região volta a registrar nova onda de calor com temperaturas que devem passar dos 35°, enquanto a umidade relativa do ar já anda pela casa dos 14%, próxima do clima de deserto. Tudo isso amplia o risco para queimadas. A Climatempo distribuiu alerta de que nova onda de calor em setembro pode ser a mais forte registrada esse ano.
Em entrevista à Rádio Difusora o sargento Cássio Bindela, comandante da administração da Estação de Bombeiros de Fernandópolis fez um apelo à população para evitar qualquer tipo de queimada porque há o risco de sair do controle.
Segundo ele, entre julho e agosto, o Corpo de Bombeiros atendeu cerca de 600 ocorrências de incêndio. Bindela definiu como “cenário apocalíptico” o que ocorreu na semana passada, quando foram registradas na região noroeste mais de 80 ocorrências de incêndios.
O Corpo de Bombeiros está de prontidão e definiu um Plano de Auxilio Mútuo que envolve a participação de Usinas e prefeituras da região para mobilização de caminhões pipas. “Todos estamos em alerta máximo para o risco de nova onda de queimadas dadas as condições climática, calor, baixa umidade e ventos”, frisou.
No início da tarde desta sexta-feira, 30, uma queimada atingiu área da Usina Alcoeste. A fumaça podia ser vista do centro da cidade. De acordo com os bombeiros, o fogo foi controlado pela própria equipe de brigadistas da Usina.
Na quarta-feira, 28, uma queimada atingiu extensa área na cidade de Guarani d´Oeste. As labaredas chamaram a atenção de quem passava pela Rodovia Percy Waldir Semeghini.
Veja abaixo o vídeo com a entrevista de Cássio Bindela na Rádio Difusora FM: