A dengue não dá tréguas, mesmo com a região enfrentando período seco que vem desde a segunda quinzena de abril. O total de infecções chegou a 70 mil na região e o número de mortes foi a 76, com mais um óbito confirmado esta semana em Rio Preto.
As chuvas sempre foram um combustível significativo para a proliferação do mosquito aedes-aegypti, transmissor da dengue. Contudo, o vetor da infecção continua atazanando a vida dos moradores. E a culpa é água parada que vira criadouro do mosquito. De acordo com Vigilância Epidemiológica, geralmente os focos são encontrados dentro das residências, em bebedouros de animais e ralos.
Fernandópolis é a única das cidades de maior porte da região com zero morte por dengue, mas continua registrando casos que estão lotando a UPA. A cidade ultrapassou a marca de mil casos positivos em 17 de junho, quando o Painel da Dengue do Governo do Estado registrou que Fernandópolis tinha 1.033 casos.
Passados 65 dias desde então, Fernandópolis registrou mais 497 casos positivos de dengue, aumento de 48% no período, com média de 7,6 contaminados por dia. Nesta terça-feira, 20, o Painel da Dengue de SP apontava que Fernandópolis tinha 1.530 casos positivos(veja mapa acima).
Na região, Rio Preto registrou a sexta morte no ano. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta terça-feira. Trata-se de uma mulher com mais de 80 anos. Na região, englobando as GVEs - Grupos de Vigilância Epidemiológicas - de Rio Preto, Jales e Araçatuba, o total de casos da doença chega a 70 mil e o de mortes a 76.
Votuporanga segue no topo de ranking com 11 mortes e 9 mil casos da doença, seguida por Catanduva com 10, Rio Preto 6, Olímpia 4, Ariranha, Irapuã e Pindorama 3 cada. Itajobi, Parisi, Mirassolândia, Palmares Paulista, Tabapuã, Araçatuba, Américo de Campos e Estrela D'Oeste, duas mortes cada.
Com registro de uma morte, aparecem as cidades de São Francisco, Bady Bassitt, Sales, Onda Verde, Lourdes, Cajobi, Barbosa, Cardoso, Severínia, Penápolis, Elisiário, Santa Clara D'Oeste, Buritama, Guararapes, Potirendaba, Guaraci, José Bonifácio, Pontes Gestal e Jales.