A chuvarada típica de verão volta acender a luz de alerta na região para a proliferação do mosquito aedes aegypti. É ele quem transmite as doenças dengue e chikungunya.
No caso da dengue, a preocupação aumentou a partir do final do ano passado, quando foram registrados os primeiros casos de dengue sorotipo 3, a mais grave, em Votuporanga. Havia cerca de 15 anos que essa variante não circulava na região e seu retorno aumenta potencial para uma epidemia.
Nesta semana, a cidade vizinha registrou mais um caso. Desde novembro, são doze os casos registrados
Em Fernandópolis, a Secretaria de Saúde distribuiu nota de alerta para lembrar a população para os cuidados em eliminar os criadouros do mosquito aedes aegypti em casa. Ele prolifera em água parada, inclusive no bebedouro dos animais.
Segundo o secretário de Saúde Ivan Veronesi, a situação em Fernandópolis está sob controle, mas é preciso atenção.
De acordo com levantamento da Vigilância em Saúde de Fernandópolis, nos primeiros dias de 2024, um caso foi confirmado da doença e há nove pendentes e aguardando resultados. Durante todo ano de 2023 o município registrou 173 casos de dengue.
CHIKUNGUNYA
Mas, não é apenas a dengue que preocupa. A chikungunya também se espalha pela região. A cidade de Icém, com cerca de 8 mil habitantes já registrou mais de 100 casos de chikungunya em 2023 e a prefeitura realiza uma mobilização para eliminar criadouros do mosquito.
Em Rio Preto, o primeiro boletim epidemiológico do ano, divulgado nesta terça-feira, registrou 28 casos de febre chikungunya na primeira quinzena. Foram 40 notificações e ainda se aguarda 11 exames. No ano passado, Rio Preto registrou 111 casos.
Os principais sintomas da chikungunya são: febre acima de 38,5 graus, de início repentino; dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos; dor de cabeça; dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
