Enquanto cidades da região estão prestes a declarar epidemia de dengue, de acordo com a vigilância epidemiológica de Fernandópolis, até o dia 23 de março foram registrados 27 casos de dengue no município. Em todo o ano de 2022 foram 907 registros da doença. “Mesmo com o período intenso de chuva registrado esse ano, a situação de casos de dengue está sob controle. Com a contratação dos novos agentes o trabalho será intensificado, porém a equipe já desenvolve um amplo e rigoroso trabalho no combate à doença”, disse a vigilância em nota.
Segundo o setor, o trabalho de prevenção e combate é realizado o ano todo. “Para o trabalho de controle do mosquito em Fernandópolis, as atividades realizadas foram previamente pactuadas junto à Secretaria do Estado da Saúde e denominadas como POP - Procedimento Operacional Padrão. Entre as atividades são realizadas na cidade o BCC – Bloqueio de Controle de Criadouros – que acontece quando um caso é registrado e os agentes realizam um bloqueio em um raio de 150 metros em torno do endereço do caso positivo; pesquisa larvária, que é o controle mecânico dos criadouros com aplicação de larvicida e/ou aspersão de inseticida com ação adulticida com pulverizador manual; além das visitas mensais aos imóveis especiais, onde se localizam um grande número de pessoas, como escolas e unidades de saúde”.
Em breve, a equipe de agentes de endemias passará a contar com 40 servidores ativos. “Com um efetivo maior, as ações de combate à dengue e a outros vetores, que já ocorrem diariamente, serão intensificadas. Os agentes aprovados no processo seletivo realizado em dezembro do ano passado, já foram convocados por meio de publicação de edital e estão apresentando a documentação para que sejam nomeados e comecem a trabalhar nos próximos dias”, destaca.
A vigilância epidemiológica orienta para que a população faça sua parte. “O combate à Dengue é uma ação conjunta, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de saúde desenvolve seu trabalho contínuo de ações em combate à dengue, porém a população também tem fundamental importância, cada um deve manter o cuidado com quintal de sua casa, evitando o acúmulo de objetos inservíveis que acumulem água parada e mantendo os ambientes sempre limpos, evitando que se tornem focos do mosquito transmissor da doença”, finaliza.
GOVERNO DO ESTADO
O Governo do Estado de São Paulo lançou essa semana a campanha ‘Qual o animal mais perigoso do mundo?’, que tem como objetivo a conscientização para combater mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Segundo a campanha, o mosquito é responsável por quase um milhão de mortes no mundo a cada ano.