Novembro é o mês da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. Em todo o estado de São Paulo, 10,8 milhões de bovinos de todas as idades deverão receber, obrigatoriamente, a vacina contra a febre aftosa. Na área do EDA – Escritório de Defesa Agropecuária – a expectativa é vacinar cerca de 243 mil animais.
Em maio, na primeira etapa, a meta era vacinar os bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade. Este ano houve uma inversão do calendário pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo garantir a oferta de vacina contra a febre aftosa nas etapas de vacinação.
Para essa etapa, a expectativa é imunizar cerca de 243 mil animais na região que compreende o EDA – Escritório de Defesa Agropecuária – de Fernandópolis. O órgão engloba os municípios de Estrela d´Oeste, Meridiano, Indiaporã, Macedônia, Pedranópolis, Guarani d´Oeste, Mira Estrela, Ouroeste, Populina, Turmalina e São João das Duas Pontes.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
De acordo com o médico veterinário do escritório regional em Fernandópolis, Felipe Guerra Gobbi, a vacinação é obrigatória e o produtor que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que podem chegar até R$ 159,85 por cabeça que deixar de vacinar e R$ 95,91 por cabeça que deixar de comunicar. Em caso de dúvidas, a orientação é procurar o Escritório de Defesa Agropecuária de Fernandópolis pelo telefone (17) 3462-5468.
Segundo o veterinário do escritório regional, o estado de São Paulo já estuda um plano para a retirada da exigência da vacina contra a febre aftosa no gado paulista. “Outros estados já deixaram de vacinar seu rebanho e aqui em São Paulo já existe um estudo para que as campanhas terminem também”, explicou Gobbi.