A Santa Casa de Fernandópolis por meio de sua assessoria de imprensa divulgou que as pendências das contas estaduais que se encontravam paralisadas de 2015 a 2020 foram regularizadas pela atual gestão. Em nota, a instituição aponta que as irregularidades se referiam à ausência de documentações, incluindo alguns originais, a não aplicação correta do recurso, erros na própria execução, o não atendimento parcial ou total, no prazo concedido, e até a não prestação de contas.
Segundo o hospital, a prestação de contas é definida como a demonstração do que foi feito com os recursos públicos transferidos para uma entidade, num determinado período. O atraso na entrega gerava inúmeros prejuízos ao hospital, como, por exemplo, a impossibilidade de receber novas emendas parlamentares estaduais e firmar novos contratos. Para atenuar e eliminar os problemas, colaboradores do setor jurídico, auditoria financeira, o recente setor de Compliance e prestação de contas organizaram escalas e plantões para uma força tarefa: sanar essas questões que impediam determinados avanços para a instituição.
O provedor da Santa Casa, Marcus Chaer, revela que as instituições precisam prestar contas consolidadas ao governo e os resultados alcançados na gestão dos recursos confiados à sua responsabilidade, sendo a prestação de contas, também, uma forma de auto avaliação. “É preciso ser extremamente transparente com os detalhes do uso das verbas. É um direito dos usuários da Santa Casa saberem se os objetivos propostos foram cumpridos e se os processos estiveram adequados”, afirma o provedor.
