Jornalista Brasileira conta como está sendo o início da 2ª onda de casos de Covid na Itália

20 de Agosto de 2025

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Jornalista Brasileira conta como está sendo o início da 2ª onda de casos de Covid na Itália

Embora já fosse prevista, a segunda onda da Covid-19 já é notada por alguns países europeus. No caso do Brasil, com média móvel dos casos positivos em curso, para os especialistas, a primeira onda sequer terminou e que está distante de iniciar a segunda. 
A jornalista fernandopolense Josiane Donelli que mora na cidade de Rimini, na Itália, está vivendo de perto toda a repercussão sobre o início da segunda onda de casos positivos de Covid-19 na Europa. 
“Antes o cenário era diferente, desde fevereiro para os italianos que cantavam confiantes e colocavam frases esperançosas nas sacadas das casas. Dessa vez, estão fazendo protestos contra as restrições na Itália que estão gerando violência. Milão, Turim, Napoli e outras cidades têm manifestações violentas contra medidas restritivas adotadas pelo governo para tentar conter essa segunda onda do Coronavírus”, contou a jornalista.
De acordo Josiane, os protestos são contra as recentes medidas do governo italiano para conter a pandemia de Covid-19 e já resultaram em violência e enfrentamentos entre manifestantes e policiais em várias cidades da Itália na segunda-feira, 26 de outubro. Entre os manifestantes estavam comerciantes e taxistas, que reclamam dos prejuízos causados por fechamentos de lojas e da falta de apoio do governo. A Itália deverá enfrentar este ano a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
Em entrevista ao Jornal CIDADÃO, a fernandopolense contou como tem gerenciado essa situação.
“Eu estou ansiosa para voltar para o Brasil, em Fernandópolis, pois tenho medo de um novo lockdown e quero passar Natal com meu pai e família. Mas estou com pensamento positivo”, disse. 
Depois de cumprir quase 70 dias de quarentena em Milão, há pouco mais de dois meses Josiane assim como o restante da população italiana ainda estava se reabituando a nova rotina imposta pela pandemia até a chegada da segunda onda. 
“Continuo fazendo meu trabalho de correspondente da The News 2 de Nova Iorque, fazendo fotos e enviando para Nova Iorque e Brasil e enviando as notícias do que está acontecendo aqui”, descreveu. 
A jornalista que conheceu a Itália bem antes da pandemia comentou sobre as expectativas dos italianos sobre a nova rotina que será adotada no decorrer da segunda onda do vírus na mesma pandemia. 
“Estão vivendo na incerteza. Só no verão é que puderam ter um pouco mais de liberdade. E agora esperamos que façam um novo decreto não tão rigoroso como na França e Alemanha. Vamos ficar na torcida por dias melhores e com a Vacina liberada tudo ficará melhor”, revelou. 
Enquanto a vacina não é liberada para a população, independentemente se é a primeira ou a segunda onda, a população mundial segue aflita ao mesmo tempo em que sofre para superar as inestimáveis perdas já deixadas pelo novo coronavírus.