Os boletins divulgados diariamente pela Prefeitura e Santa Casa de Fernandópolis mostram o panorama atual relativo à pandemia do novo coronavírus na esfera local. Em ambos os casos, a queda nos números de diagnósticos positivos e internações voltaram aos índices registrados até a primeira semana do mês de junho, data em que os números começaram a subir exponencialmente até as últimas semanas de setembro.
Só para ter uma ideia da redução, na semana que compreende o período de 17 a 23 de outubro, foram registrados 89 novos casos positivos de Covid-19. Na semana seguinte, de 24 a 29, foram 34 casos, uma redução de 89% em relação à anterior. Desde o início da pandemia, Fernandópolis já registrou 27 boletins com mais de 34 diagnósticos positivos diários para o novo coronavírus, número equivalente ao acumulado desta semana.
Apesar da média móvel cada vez mais baixa, outubro já é o mês em que mais ocorreram óbitos em decorrência da doença. Até agora, foram 17 mortes provocadas pelo novo coronavírus, elevando o total de mortes para 55 desde o início da pandemia.
Na Santa Casa de Fernandópolis, os índices de internações também despencaram nas últimas semanas, registrando uma queda ainda mais acentuada nesta sexta-feira, 30. De acordo com o último boletim divulgado pelo o hospital, na ala de síndromes gripais estava ocupada por cinco pacientes, dos quais, três deles estavam na UTI – Unidade de Terapia Intensiva - ambos já diagnosticados com a doença.
A taxa é igual a registrada no período do início da pandemia até as duas primeiras semanas do mês de junho. Situação parecida com os pacientes que estão internados na enfermaria. No boletim desta sexta, apenas dois leitos estavam ocupados por pacientes, um deles, ainda não recebeu o resultado do exame, mas que estava internado por apresentar os sintomas do novo coronavírus.
No final de setembro, com uma demanda cada vez maior por leitos de UTI – Unidade de Terapia Intensiva - Fernandópolis teve que transferir quatro pacientes para hospitais de São José do Rio Preto. A superlotação surpreendeu até os médicos da ala de síndrome gripais da Santa Casa. Situação totalmente contrária da atual em que a taxa de ocupação dos leitos baixou e se mantém com média de 40% na maioria dos dias.