Em entrevista ao CIDADÃO, a assessora jurídica da Acif - Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis -, Luciana Toledo, ressaltou sobre a possibilidade de os empresários fazerem suas próprias adequações no que se refere ao horário de funcionamento da empresa ou rodízio de funcionários como alternativas para evitar a disseminação do coronavírus. Citou ainda, a possibilidade de trabalhar com bancos de horas, ajustando a escala dos colaboradores em conformidade com o fluxo de clientes.
“A princípio, não tem nada coletivo. Porque estamos paralelamente acompanhando as determinações do município, da legislação, da secretaria municipal de saúde que vamos segui-las à risca, e também estamos analisando a região com relação ao quadro de disseminação”, disse.
Novas alternativas estão sendo sugeridas sobre como aplicar medidas de controle do coronavírus sem comprometer o faturamento do setor varejista. Ainda na manhã desta quarta-feira, 18, a Acif publicou em suas redes sociais, um comunicado sugerindo que as empresas se autoanalisem e tomem atitudes de redução de custos e adequações trabalhistas, recomendando, entre outras medidas, liberar funcionários que tem a possibilidade de fazer home office (trabalhar em casa), rodízio de funcionários para os dias com baixo fluxo, revezar os horários de entrada e saída dos funcionários para evitar aglomerações e, dispensar funcionários que estão na zona de risco.
“Vale ressaltar que o que estamos apontando são só orientações e sugestões. Para as empresas, não há nada de obrigatoriedade porque ainda não há lei que está sendo imposta na nossa cidade. Então, por enquanto, seria mais sugestões para adequação voluntária e não coletiva. Não há nada negociado entre sindicatos patronais e dos empregados”, concluiu Luciana Toleto.
