Caso de “Gripe Suína” deixa fernandopolenses em alerta

20 de Agosto de 2025

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Caso de “Gripe Suína” deixa fernandopolenses em alerta

A confirmação de um caso positivo do vírus H1N1, mais conhecido como Gripe Suína, em Fernandópolis, pela secretaria municipal de Saúde, elevou o estado de alerta da população local que já tinha ouvido falar muito sobre a doença, mas ainda não a conhecia tão de perto.  
De acordo com a secretaria, além do caso confirmado, outros dois casos estavam sobre suspeita, porém acabaram descartados após investigação em conjunto com Instituto Adolfo Lutz.
O nome do paciente infectado com a Gripe Suína, não foi divulgado, sabe-se apenas que o caso notificado no primeiro dia do ano, o resultado foi liberado pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 14 de janeiro e encerrado no último dia 27, após constatado que o paciente encontrava-se bem.
Em nota emitida pela secretaria municipal de saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, a responsável pela pasta, Lígia Barreto, afirma que: “o paciente foi acompanhado durante todo o período pela Santa Casa, CADIP e Vigilância Epidemiológica e recebeu tratamento adequado em tempo oportuno”.
Apesar de ser altamente contagiosa, não há informações de novas contaminações por Gripe suína em Fernandópolis, porém, as unidades de saúde da cidade estão em alerta em virtude da pandemia mundial entre os anos de 2009 e 2010 que matou mais de nove mil pessoas  em todo o planeta. 
GRIPE SUÍNA
A gripe suína, também chamada de Influenza A H1N1, consiste em uma doença causada por uma nova mutação do vírus da gripe, que afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.
Os sintomas da gripe suína são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe suína é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.
PANDEMIA
Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe suína entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe suína.
O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – graças às viagens aéreas.
CAUSAS
As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe suína espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.
Assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe suína também é altamente contagiosa.
FATORES DE RISCO
A gripe suína, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe suína relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe suína.
Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe suína.
SINTOMAS 
Febre alta;
Tosse;
Dor de cabeça;
Dores musculares;
Falta de ar;
Espirros;
Dor na garganta;
Fraqueza;
Coriza;
Congestão nasal;
Náuseas e vômitos;
Diarreia.
MORTES NA REGIÃO 
Esse é o quarto caso da doença na região. Dois dos infectados morreram por complicações causadas pelo vírus. Na última terça-feira, dia 26, Jéssica Aparecida Mambelli, 21 anos, de Santa Adélia, morreu vítima do H1N1 após permanecer internada durante cinco dias no Hospital São Domingos, em Catanduva. A outra morte foi no 14 de janeiro. A vítima é Rosinalva Lima Zanella, de 38 anos, moradora de Tabapuã.