Em entrevista a Rádio Difusora AM, na manhã de segunda-feira, 4, a provedora da Santa Casa de Fernandópolis, Sandra Regina de Godoy, afirmou que em uma análise preliminar dos danos causados pelo incêndio que acometeu a instituição na noite de sábado, 2, apurou-se que o prejuízo pode passar de R$ 1 milhão.
De acordo com a responsável pelo único hospital público fernandopolense, o fogo destruiu os equipamentos de digitalização, impressão e dispositivos de outras salas, devido à alta temperatura e fuligem derivada da fumaça.
“Quero aproveitar para pedir paciência a toda população de Fernandópolis e região, pois em decorrência disso, nossos serviços de diagnósticos por imagem ficaram prejudicados e levaremos um tempo para solucionar essa questão. Para alguns casos temos aparelhos portáteis que estão sendo utilizados aqui e revelados no Hospital das clínicas, os exames mais complexos estamos encaminhando para o CDI e outros centros, porém já estamos tomando todas as providências para sanar mais esse problema o mais rápido possível”, destacou a provedora.
Ainda segundo Sandra Godoy, após o controle do princípio de incêndio e da limpeza da estrutura física, o Pronto Socorro da Santa Casa de Fernandópolis voltou a operar dentro da normalidade.
“Graças à atuação conjunta de nossos colaboradores, médicos, bombeiros e voluntários, foi possível contornar o incidente sem o registro de vítimas. As causas do incêndio serão divulgadas após o laudo pericial. Aproveitamos para reiterar nosso agradecimento aos colaboradores, médicos, alunos de cursos de saúde, voluntários, ao Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Saúde e todos que contribuíram neste momento tão delicado”, completou.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, desde domingo, 3, as equipes de higiene e manutenção, além de voluntários, trabalham na limpeza e na recuperação das unidades que foram afetadas. A UTI - Unidade de Terapia Intensiva -, localizada no piso superior ao foco do incêndio, também voltou às suas atividades normais.
SUGESTÃO
Após a participação da provedora na emissora de rádio, o empresário Luiz Claudio Barros, proprietário de um posto de combustíveis em Fernandópolis, ligou para os estúdios da emissora com uma sugestão para tentar contornar o problema.
Fora do ar, ele sugeriu que a entidade lançasse um “livro de ouro” para que os empresários possam colaborar da forma que puderem com a Santa Casa.
“Sabemos que a crise pegou todo mundo, mas essa é uma situação extrema onde todos têm que se mobilizar. Serei o primeiro a doar, caso o livro seja lançado e tenho certeza que muitos de meus colegas empresários também se sensibilizarão”, concluiu Barros.