Logo pela manhã os fernandopolenses desavisados levaram um susto aos e deparar com a greve dos bancos, que atinge todo o país. Como de praxe, apenas as agências do Itaú e do Bradesco permanecem abertas atendendo. As demais agências, duas do Banco do Brasil, duas do Santander, Caixa Econômica Federal e HSBC, aderiram o movimento e cessaram os trabalhos. Na região, com exceção das agências do Bradesco e do Itaú, apenas o HSBC de Jales permanece aberto, no entanto a sobrecarga poderá mudar a ideia dos bancários, que geralmente aderem ao movimento grevista.
“Eles praticamente nos empurraram para greve. Estamos empenhados em fazer um movimento forte para reverter essa situação desfavorável. Nos ofereceram 5,5% diante de uma inflação de 10.8%. Sempre negociamos 20% de ganho real da inflação e agora estamos tendo de lutar por cerca de 7%”, disse o diretor da sub-sede regional do Sindicato dos Bancários em Fernandópolis.
Segundo Paulo, não há previsão de fim da greve e nem sequer de uma nova assembleia de negociação entre os bancários e a Fenaban – Federação Nacional dos Bancos.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23. A proposta foi rejeitada pela categoria nas assembleias da última quinta-feira, 1º.
Na última sexta-feira, 2, o Comando Nacional enviou um oficio à Fenaban, para oficializar a aprovação de greve nacional unificada pela categoria.
Em Fernandópolis cerca de 180 bancários aderiram o movimento grevista.
