A Secretaria de Saúde promove durante a próxima semana, entre os dias 27 a 31, a campanha de combate às hepatites virais, que levará informações e ações educativas e preventivas à população em todas as Unidades de Saúde e no CADIP.
O CADIP oferece também atendimento noturno de segunda e terça-feira das 18 às 21 horas, quarta e quinta-feira das 17 às 19 horas, venha fazer seu exame.
O Dia Mundial de Combate as Hepatites Virais, foi oficializado pela Organização Mundial de Saúde na data de 28 de julho. Em Fernandópolis as ações começam na segunda-feira (27), com a convocação de toda a população para realizarem o exame para hepatite.
Outra ação da Secretaria será o chamamento de todos os funcionários do almoxarifado da prefeitura no dia 07 de agosto, para uma palestra sobre hepatites que será realizado no CCI Vila Regina, a partir das 07 horas.
A secretária de Saúde, Lígia Barreto, ressalta a importância da prevenção. “Em todas as unidades de saúde haverá explicações sobre as formas de prevenção, sintomatologia e tratamento da doença. Contamos com a participação dos fernandopolenses para fazerem o exame, pois se trata de uma doença que na maioria das vezes não tem sintoma, e quando a pessoa descobre o diagnóstico, é porque já tem um comprometimento maior do organismo como cirrose ou hepatocarcinoma.”.
Hepatites Virais
As Hepatites virais são doenças graves e silenciosas. Muitas pessoas podem ter o vírus e não saber. Atualmente as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Considerada uma doença universal atinge grande numero de indivíduos com possibilidade de complicações, como a cronificação da doença. A doença é causada por diferentes tipos de vírus sendo os principais; vírus A, vírus B e vírus C. A doença pode apresentar-se de forma aguda ou ser assintomática, não
apresentar sintomas aparentes.
A sintomatologia se apresenta com mal-estar geral, cefaléia, febre baixa, falta de apetite, vômito, fígado edemaciado, fezes esbranquiçadas e urina escura. Muitas vezes o paciente fica ictérico (amarelado). Algumas pessoas podem desenvolver a forma crônica da doença podendo permanecer por mais de seis meses com o fígado inflamado.
A transmissibilidade da hepatite A, vai desde duas semanas antes do paciente apresentar os sintomas até 15 dias após o início da doença. Na hepatite B ocorre entre duas e três semanas antes da sintomatologia, mantendo-se durante a evolução clínica da doença. O portador crônico pode
transmitir o vírus por vários anos. A hepatite C pode ser transmitida uma semana antes dos sintomas e mantém-se enquanto o paciente apresentar o vírus no sangue.
A principal via de contágio do vírus da hepatite A é a fecal-oral; por contato entre pessoa ou através de água ou alimentos contaminados. A disseminação da doença está relacionada com as condições saneamento básico, de educação sanitária e das condições de higiene da população. A transmissão do vírus da hepatite B se faz por via sanguíne a e sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. A doença também pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação. O vírus da hepatite C é transmitido principalmente pela via sanguínea.
É importante ressaltar que são doenças de notificação obrigatória e o ato de notificar deve ser entendido como uma das ações eficazes de vigilância à doença, bem como a identificação da fonte de infecção para a adoção das medidas de prevenção e controle adequadas. A vigilância permite acompanhar a tendência da doença e avaliar o diagnóstico clinico como as medidas sanitárias para o seu controle. A busca ativa auxilia na identificação de novos casos da doença e seus comunicantes.
Como medidas preventivas no caso das hepatites pelo vírus A incluem: educação da população quanto às boas práticas de higiene, com ênfase na lavagem das mãos após o uso do banheiro, quando da preparação de alimentos e antes de se alimentar, disposição sanitária das fezes, etc. Atualmente as vacinas contra a hepatite A encontram-se disponibilizadas apenas nas clínicas privadas. Quanto às hepatites B e C incluem a profilaxia (imunização somente para o tipo B), o não compartilhamento ou reutilização
de seringas e agulhas, triagem obrigatória nos doadores de sangue e adoção de medidas adequadas de biossegurança durante os procedimentos nos estabelecimentos de saúde, utilizar-se de material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos, odontológicos, salões de manicure e barbearia, locais de realização de tatuagens, colocação de piercings, acupunturas e uso de preservativos nas relações sexuais.
Apenas as hepatites B e C podem desenvolver a forma crônica, sendo que alguns pacientes podem precisar de tratamento para eliminar o vírus ou minimizar o dano que pode provocar ao fígado. Atualmente existem vários medicamentos que podem ser utilizados para o tratamento dos portadores dessas hepatites, os quais são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde.
CADIP fica na Avenida Brasília, 756, Vila Regina o telefone para contato é
o (17) 3442 77 33.