Os planos de saúde foram apontados como o 3º maior desejo dos brasileiros, perdendo apenas para os itens educação e casa própria. Esta é uma das conclusões de uma pesquisa realizada pelo Ibope a pedido do IESS - Instituto de Estudos de Saúde Suplementar.
Em uma escala de 0 a 5, a nota média dada aos planos de saúde foi de 3,9. Ainda quanto à avaliação dos serviços prestados, de 1.600 beneficiários entrevistados pelo Ibope, 1.200 (75%) disseram estar “satisfeitos ou muito satisfeitos” com os serviços, enquanto 288 (18%) afirmaram estar “mais ou menos satisfeitos” e 112 (7%) disseram se sentir “pouco ou nada satisfeitos” quanto a seus planos ou seguro de saúde.
De acordo com o presidente da Unimed de Fernandópolis, Paulo Estevão, o resultado da pesquisa pode estar diretamente relacionado a qualidade no serviço prestado pelas operadoras e os problemas que envolvem o SUS.
“O usuário da Unimed, por exemplo, tem atendimento especializado e de qualidade no Brasil inteiro. Agora em relação ao SUS, sem querer fazer crítica, fica difícil até não perceber a diferença. Para se conseguir uma consulta é demorado, um exame nem se fala. Não deveria ser assim, mas infelizmente, todos nós precisamos de um plano de saúde”, pontuou Estevão.
Os resultados mostram ainda que os planos de saúde são um elemento-chave na estrutura da saúde do Brasil e que, para a maioria dos beneficiários, têm prestado atendimento adequado. A pesquisa encomendada pelo IESS revelou que 86% das pessoas ouvidas pretendem “com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado.
“Em Fernandópolis, por exemplo, quando uma pessoa adere a Unimed, ele tem a certeza de ser bem atendido em caso de necessidade, consultas, exames, internações, aqui e em todo Brasil. O usuário tem ainda a sua disposição toda uma estrutura de saúde, como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, ou seja, o indivíduo tem uma cobertura ampla de saúde para ele e sua família e não somente no tratamento, mas também na prevenção de doenças”, completou o presidente da Unimed local.
As palavras de Paulo Estevão foram endossadas pela pesquisa. Os entrevistados apontaram atendimento rápido e de qualidade, praticidade na marcação de consultas e cobertura do plano como principais motivos para a satisfação com o serviço. Para 95% dos consultados, a posse de plano de saúde é essencial.
O Ibope ouviu, entre abril e maio de 2015, 3,2 mil pessoas entre beneficiários e não beneficiários em oito regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem máxima de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.