Mesmo sem Carnaval de Rua pelo terceiro ano consecutivo, atenção será redobrada para a prevenção de DSTs
A chegada do Carnaval reforça os cuidados com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), principalmente a AIDS. Como de praxe, os setores responsáveis por controle de epidemias nos municípios intensificam os trabalhos para os praticamente cinco dias de festejos carnavalescos já que o índice de contaminação aumenta nesta época do ano.
Embora a Prefeitura não vá realizar a chamada “festa da carne” em Fernandópolis pelo terceiro ano consecutivo, os eventos particulares e encontro de pessoas ocorre normalmente em virtude do feriado e, assim, aumenta o risco de transmissão das DSTs, principalmente entre jovens de 15 a 24 anos.
Por isso, mesmo sem o chamado Carnaval de Rua, os trabalhos de prevenção por parte do CADIP – Centro de Atendimento às Doenças Infecto-parasitárias, não cessam. Os agentes distribuirão mais de três mil kits nas ruas de Fernandópolis e disponibilizarão caixas com preservativos em estabelecimentos comerciais que estarão abertos no período noturno. Em uma sacolinha, serão disponibilizados panfletos e preservativos, masculinos e femininos, com intuito de prevenir e conscientizar o público sobre as formas de contágio das doenças e tratamento. Serão distribuídos mais de 20 mil preservativos durante a ação.
A distribuição das sacolinhas será realizada nesta quinta e sexta-feira, nos semáforos e outros pontos estratégicos de grande fluxo de pessoas. “Nosso conselho é que todos se divirtam bastante, mas com responsabilidade, lembrando sempre de usar preservativo que é maior e única forma de prevenção. Já aqueles que sabem que são portadores do vírus HIV tem que redobrar a atenção e pensar também no parceiro”, destacou a enfermeira responsável pelo CADIP, Liliane Manzato Signorini.
O CADIP realiza cerca de três mil testes de cada uma das especialidades anualmente, que são HIV, sífilis, hepatite C e hepatite B. Apenas na campanha "Fique Sabendo, realizada em dezembro do ano passado foram 673 testes rápido de HIV, 345 de sífilis, 264 de hepatite C e 259 de hepatite B. Das 673 pessoas que fizeram o teste de HIV, 259 nunca tinha feito.
Na mesma campanha, foram diagnosticados 10 novos casos de sífilis e um de hepatite C.