Em Fernandópolis, nenhum caso de Caxumba foi registrado

Infecção aumenta incidência na Primavera, que teve início na segunda-feira

20 de Agosto de 2025

Compartilhe -

Em Fernandópolis, nenhum caso de Caxumba foi registrado

Com o fim do inverno e início da primavera, que começou na última segunda-feira, 22, comumente aumenta a incidência no número de pessoas infectadas com a parotidite infecciosa, popularmente conhecida como “caxumba”. Ainda assim, em Fernandópolis a história tem sido diferente.

De acordo com o setor de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, nenhum caso de caxumba foi registrado em 2014 bem como em 2013.

O retrospecto negativo da doença é uma boa oportunidade para conhecer as formas de prevenção e manter nulo o número de pessoas infectadas já que a doença é contagiosa e pode ser transmitida pela via aérea por meio da disseminação de gotículas ou por contato direto com a saliva. Não existe um tratamento específico para infecção, mas o indicado é reposo, analgesia e observação cuidadosa quanto a possibilidade de aparecimento de complicações (Orquiepididimite em homens e Ooforite em mulheres.

Qualquer pessoa pode ser infectada, porém, a Parotidite acomete mais as crianças. Ainda assim, estima-se que, na ausência da imunização, 85% dos adultos poderão ter a doença, sendo 1/3 dos infectados não apresentarão sintomas. 

PREVENÇÃO

A vacinação é a medida de prevenção mais importante. A administração da vacina está indicada antes da exposição. Faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para as crianças aos l2 meses a Vacina Triplíce Viral (Sarampo/Caxumba e Rubéola) e um reforço aos 15 meses com a  Vacina Tetra Viral (Sarampo/Caxumba/Rubéola e Varicela). Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, todas as crianças e adolescentes até 19 anos de idade devem ter as duas doses da Vacina.  

 MITO OU FATO

Você já deve ou vido falar que a caxumba pode descer para a bolsa escrotal no caso da infecção em homens. Nós questionamos a Secretaria de Saúde sobre a veracidade destas informações que atravessa gerações. 
De acordo com a Vigilância Sanitária, “a principal e mais comum manifestação desta doença é o aumento das glândulas salivares, principalmente a parótida, acometendo também as glândulas sublinguais e submaxilares, acompanhada de febre. Aproximadamente, 30% das infecções podem não apresentar hipertrofia aparente dessas glândulas. Cerca de 20 a 30% dos casos em homens adultos acometidos apresentam orquite. Mulheres acima de 15 anos podem apresentar mastite (15%) e 5% daquelas que adquirem a parotidite após a fase puberal podem ocorrer ooforite”.