Após dois empates dentro de casa, treinador Ademílson Venâncio afirma que espera mais dos atletas
Questionado sobre os dois últimos resultados na Segundona, o treinador do Fefecê Ademílson Venâncio creditou a falta de vitórias da equipe ao rendimento dos atletas. “Nós contratamos o que tinha de melhor. São jogadores que se destacaram em suas equipes no ano passado, mas que ainda não renderam aquilo que nós esperávamos aqui no Fernandópolis”, explicou o comandante.
A campanha da equipe realmente não é das melhores. Apenas uma vitória nos cinco jogos desta primeira fase, com três empates, dois deles em casa nos dois últimos jogos e uma derrota frente o líder do grupo jogando fora de casa. No entanto, pelo fato de estar no Grupo 2, chamado de grupo da morte o risco de eliminação precoce não tira o sono do treinador. “Confio na minha equipe. E o torcedor tem que ver também que mesmo estando no melhor grupo da primeira fase nós estamos entre os três melhores e temos chances de classificar. Ainda faltam três jogos”, salientou.
Hoje, às 15h, o Fefecê tem mais um importante compromisso. Enfrenta o lanterna do grupo Tanabi que só possui um ponto até aqui. A equipe de Cabañas que nem sequer estreou (e talvez nem estreie caso a equipe perca para o Fefecê) empatou a primeira partida e foi derrotada nas outras quatro partidas. E mesmo tendo sido o único adversário que o Fefecê venceu até aqui, a partida não será fácil. “O Tanabi teve vários tropeços mas é uma boa equipe. Eles sabem que se houver um empate em Bebedouro (jogam Inter e Barretos) eles podem entrar na briga caso vençam a gente. Aí eles chegariam a quatro pontos e encostaria no Barretos que iria para seis”, disse Venâncio.
Inter de Bebedouro e Barretos se enfrentam amanhã às 10h em Bebedouro. Na liderança do grupo 2 segue o Olímpia com 13 pontos ganhos. A Inter de Bebedouro vem na sequência com seis pontos, mesmo número de pontos do Fefecê que fica em terceiro pelo saldo de gols, de dois superior.
BRUXA SOLTA
Além de creditar a campanha estável da equipe ao rendimento de seus comandados, Ademílson Venâncio afirmou que a sorte não tem ajudado, afinal já são cinco jogadores contundidos. “O Andrei ainda nem estreou pois fraturou a clavícula em um amistoso e ainda não jogou. O Mateus fraturou o pulso no treino. O tone quebrou a tíbia nas véspera do jogo de domingo passado, já foi operado e deverá ficar um bom tempo fora. Agora no último jogo um dos nossos destaques, o Catatau fraturou o dedo do pé e deverá ficar 40 dias parado. Então são algumas baixas que tem atrapalhado demais. Inclusive o psicológico dos companeheiros”, contou o técnico do Fefecê.