Entre as doenças que mais mataram em 2008 em Fernandópolis, estão as do aparelho circulatório, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Segundo o Diretor da Diretoria Municipal de Saúde, José Martins, 91 pessoas foram vítimas de doenças desse tipo.
Em segundo e terceiro lugar estão o câncer, com 80 mortes, e as doenças do aparelho respiratório, com 58 mortes, como tuberculose pulmonar, pneumonia, tabagismo, entre outras.
De acordo com José Martins, no Brasil, até o início da quarta década deste século, as doenças infecciosas se destacam como principal causa de morte, respondendo por mais de 40% das mortes, enquanto a proporção de óbitos por doenças do aparelho circulatório e os neoplasmas malignos eram, respectivamente, 14,5% e 3,9%.
Em 1986, as doenças do aparelho circulatório participaram como causa de 33,5% dos óbitos ocorridos no país seguido das causas externas (14,85%) e das doenças neoplasias (9,7%).
Para estas doenças existem vários fatores de riscos, tais como: os de caráter hereditário, os ambientes, fatores socioeconômicos e comportamentos de risco, que são obesidade, tabagismo, alcoolismo, consumo inadequado do sal, gorduras, açúcar, estresse e o sedentarismo.
As doenças crônicas como a hipertensão arterial, infarto do miocárdio, derrame, câncer, diabetes, doenças crônicas do pulmão, das articulações e os transtornos mentais constituem-se, atualmente, em importantes problemas de saúde pública, porque apresentam taxas elevadas de mortalidade, concluiu Martins.
